Por mais que eu quisesse negar, a inauguração do Memorial do Cordel – José Camelo de Melo Resende na noite de sábado (01) em Guarabira
(PB) foi um evento antológico. Quem foi viu e pode confirmar o que estou
afirmando aqui sem nenhuma 'paixão política'.
Foi mais que uma simples inauguração. Foi um encontro
de poetas repentistas e de gerações notáveis da poesia popular. No dia do Poeta
da Literatura de Cordel, a trilha sonora em Guarabira foi a cantoria.
Além da “Jornada do verso na terra da Luz”, com a arte
do improviso os mestres do repente também reverenciaram a cidade de Guarabira e
seus poetas, entre eles o memorável José Camelo de Melo Resende. Chico Pedrosa e seu Ismael Freire também foram homenageados.
O evento realizado pela Prefeitura de Guarabira na
noite de sábado, de fato, ajudou a contar, de forma breve, um pouco mais da
história das tipografias e da produção de folhetos na ‘capital do brejo’. O público - de criança à idoso - prestigiou e aplaudiu.
Houve lançamento de livros e folhetos durante a
abertura do museu. O cordelista guarabirense Paulo Gracino lançou o folheto “Guarabira e a
memória do cordel”. E eu conheci e ganhei um cordel de Valdemar Guedes dos
Santos, também poeta popular.
Agora eu estou ciente de que o
cordel também conta estória e histórias que não estão impressas ou são contadas
nos livros, e com uma linguagem própria, porém simples, preservando a cultura e
entretendo gente de todas as idades. Viva a literatura de cordel! #Cultura #Política #Sociedade
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