O Canal 1Bilhão Educação Financeira convidou o ex-jornalista da TV Globo, Luís Ernesto Lacombe, para uma entrevista exclusiva sobre a vida profissional e financeira. Ao comentar sobre o desligamento da emissora carioca, Lacombe diz que foi ele o primeiro a ser cortado durante o período de enxugamento da Globo. “A gente já vivia um período de cortes, já percebíamos isso, mas ainda não tinha chegado nos apresentadores. Infelizmente, eu fui quem abriu a fila”, disse.
Depois da Globo, Lacombe arriscou-se na Band, de onde também foi dispensado. “Há uma demanda reprimida por conteúdos mais liberais, mais conservadores, e jornalistas que falam com esse público. A imprensa de um modo geral é dominada pelo pensamento de esquerda. Não havia essa demanda, então , no programa que fui convidado a fazer eventualmente surgiu uma pauta política e nós nos posicionamos”, externou. “E teve outro acaso, que foi uma espécie de censura que sofremos na Band, e me fez sair da emissora”, revelou.
Sobre a vida financeira, Lacombe conta da escalada dos salários recebidos nas empresas que trabalhou. “O primeiro saltinho foi quando eu saí da reportagem da Globo. Eu fazia todo tipo de pauta e passei para apresentador da GloboNews. O segundo salto foi quando saí para ser apresentador do Esporte Espetacular, e tive um upgrade de salário muito grande. Mas o grande salto é muito recente, quando comecei a fazer merchandising, que é onde tá o dinheiro, no programa de entretenimento”, disse.
Lacombe fala que a cada degrau que subia de salário, subia também o custo de vida, mas depois começou a se planejar melhor financeiramente. “Comecei a fazer planilhas das despesas, todo o cálculo da receita, quanto é que tem, quanto sobrou, Hoje em dia, nesse sentido sou uma pessoa extremamente organizada. Além disso, sempre tive a consciência de que ninguém pode gastar mais do que a sua receita. Quanto a guardar, aprendi um erro que todo brasileiro comete. Aquele que consegue guardar alguma coisa espera terminar o mês para fazer algum investimento, e eu já entendi que não. O primeiro dinheiro que entra, tenho que guardar uma pequena parcela. Nem que seja 5% ou 10%, mas preciso reservar alguma coisa para ter um fundo de reserva”, finalizou. #SintoniaFina