Enquanto muitos municípios gostariam de contar com o trabalho de uma ONG de apoio a animais abandonados, em Guarabira (PB), cidade do agreste paraibano, a Proteção Animal Miguelzinho (OPAM), que acolhe animais em situação vulnerável das ruas, pede socorro por falta de apoio.
A entidade conta atualmente com 19 voluntários e abriga 25 gatos e 20 cães. Os animais chegam de todo jeito devido os maus-tratos sofridos na rua e problemas de saúde. Após serem achados em situação de abandono, são recolhidos, alimentados, medicados e recebem atendimento veterinário. Posteriormente, ficam à disposição para adoção.
Porém, como tudo tem um custo, a OPAM depende de recursos financeiros para dar continuidade a esse trabalho. Nas redes sociais, onde a população toma conhecimento da situação de cada animal, a ONG pede ajuda. Alguns posts são bastante comoventes. Mesmo assim, pouca gente tem sido sensível aos apelos.
“Dependemos muito da doação em dinheiro, ração para cães e gatos, medicamentos. Todo atendimento veterinário custa em média R$ 80,00. Por semana, gastamos em média 120 kg de ração para cães e uns 20 kg de ração para gato. Temos o aluguel do abrigo que nos custa R$ 500, além de água, o zelador… Tudo tem custo”, disse Grace Targino, uma das idealizadoras, em contato com o Caderno de Matérias.
Ainda conforme Grace Targino, nem todos os voluntários têm funções no abrigo – alguns são arrecadadores de doações e divulgadores da OPAM. No entanto, uma pessoa é designada para ir ao local diariamente alimentar os animais.
“Há animais em tratamento em três lares temporários, pois dependemos desses locais – já que não temos gente o dia todo no abrigo. Depois de tratados, eles vão para o abrigo se não forem adotados”, acrescentou.
A OPAM também precisa de voluntários que ajudem na limpeza do abrigo. Qualquer pessoa pode visitar o recinto, conferir de perto como o trabalho é feito e ajudar de alguma forma.
Uma das campanhas lançadas pela OPAM pede a população que “troque os fogos por ração”, com a justificativa de que os animais sentem medo de bombas e explosivos.
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Como se trata de um trabalho sério, embora voluntário, periodicamente os responsáveis fazem a devida prestação de contas do que foi doado e da situação do abrigo.
São aceitas doações em dinheiro, alimentos, medicação ou produtos de limpeza. E podem ser feitas na sede da ONG – na Rua Osvaldo Pereira, no Conjunto Areia Branca -,em conta bancária ou junto aos voluntários. Quem quiser mais informações ou conhecer de perto o trabalho que a OPAM vem realizando em Guarabira, deve entrar em contato pelo (83) 98656-1910.
A Câmara de Vereadores de Guarabira realizou no mês de maio uma audiência pública para discutir a questão dos animais soltos e abandonados na cidade. A OPAM vem lutando junto ao poder público municipal por um hospital veterinário para o municipío ou por uma casa de apoio, porém tem esbarrado na falta de interesse político.
O Caderno de Matérias reconhece e trabalho da OPAM: é sério e transparente, portanto merece atenção. Por isso, a editoria do blog pede e recomenda que a população que priorize empresas e serviços que colaboram com este trabalho de utilidade pública. #Cotidiano
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