As manifestações convocadas por estudantes foram marcadas ontem pela pauta monotemática do PT: tirar Lula da prisão. Em SP, a Paulista foi tomada por cartazes, camisetas e bandeiras pela libertação do petista. No Rio, manifestantes chegaram a entoar o coro “Lula livre”. Planalto e Educação comemoraram nos bastidores. Avaliam que, três meses após Jair Bolsonaro ter chamado os estudantes de “idiotas úteis” (e depois ter reconhecido um “exagero” na frase), o movimento se enfraqueceu e demonstrou ser “manipulado” pela esquerda.
Natural… Petistas atribuíram a prevalência do Lula livre ao “tensionamento” político provocado pela divulgação das supostas mensagens trocadas entre Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato e lembraram que a UNE apoia o movimento Lula livre.
…mas nem tanto. A Coluna apurou, no entanto, que o PT viu nos atos uma oportunidade para angariar apoio e pressionar o STF a soltar Lula, preso em Curitiba. Para ajudar a engrossar os atos e fornecer estrutura, o partido e os sindicatos impuseram sua agenda.
Para lembrar. Nos protestos contra cortes na educação, em maio, a presença de partidos e de sindicatos foi menor e a adesão da sociedade civil, maior. #Política
Confira a coluna completa, clique aqui