O jornalista americano Glenn Greenwald repercutiu, nesta segunda-feira (05), a informação de que pelo menos dez parlamentares federais brasileiros tiveram suas contas suspensas por decisões monocráticas da Justiça. Em seu pefil oficial do Twitter, ele compartilhou uma notícia do The New York Times que sugere a existência de “autoritarismo” nessas decisões.
Fundador do The Intercpet Brasil, responsável pela publicação de diversas reportagens sobre a “Vaza Jato”, com o vazamento de conversas entre autoridades envolvidas na Operação Lava-Jato e que levou a anulação das condenações de Lula da Silva (PT), agora presidente eleito, Greenwald tem sido crítico das decisões do ministro Alexandre de Moraes contra bolsonaristas.
“Dez membros do Congresso brasileiro em exercício ou recém-eleitos — ** dez ** — agora têm suas contas de mídia social bloqueadas, suspensas ou banidas pelo mesmo ministro da Suprema Corte que o NYT sugeriu duas vezes que está consolidando poderes autoritários: Alexandre de Moraes”, escreveu ele.
“Essa censura é dirigida à direita, embora um partido de esquerda pró-liberdade de expressão, @PCO29, também esteja banido por criticar esse juiz. A alegação, é claro, é que eles estão espalhando desinformação”, tuitou o americano. Também nesta segunda (05), a deputa federal Bia Kicis (PL-DF), a mais votada do país em termos proporcionais, disse que uma decisão de Moraes bloqueou todas as suas redes.
Confira a publicação a seguir
Ten currently serving or just-elected members of the Brazilian Congress — **ten** — now have their social media accounts blocked, suspended, or banned by the same Supreme Court justice whom the NYT has twice suggested is consolidating authoritarian powers: Alexandre de Moraes: pic.twitter.com/niDHn6cYRP
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) December 5, 2022
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