CONCLUSÃO: A Calvário mexe, e muito, com os nervos dos políticos – Lena Guimarães

Estava tudo dentro da normalidade. A deputada Estela Bezerra, convidada do Correio Debate, falou sobre o grupo denominado de G10, que comparou como o Centrão do Congresso, que tem poder para decidir votações e que segue pauta própria, diferente dos que estão do “Blocão”, que segundo destacou, têm compromisso com o gestão estadual.

A deputada não se furtou a comentar críticas de Pollyanna Dutra, também do PSB, que reclamou ter sido excluída das CPIs que funcionarão na Assembleia: as do Feminicídio, Violência contra população LGBT e Indústria das Multas.

Estela disse que isso aconteceu porque a deputada de Pombal se declarou integrante do G10; que as vagas que cabiam ao “Blocão” foram destinadas aos que estão seguindo as orientações do mesmo, destaca publicação na coluna da jornalista Lena Guimarães, no Correio da Paraíba.

A parlamentar falou ainda sobre a “convocação” do Secretário de Saúde para explicar aplicação das verbas, funcionamento dos hospitais e as denúncias da Operação Calvário. Disse que os secretários sempre compareciam ao Legislativo para prestar contas, mas “a convite”, e não constrangidos por uma intimação, aprovada graças ao apoio do G10.

As exonerações dos ex-secretários Livânia Farias, Waldson Souza e Gilberto Carneiro, o rebaixamento de Cláudia Veras da secretaria de Saúde (3° maior orçamento do Estado, R$ 1,335 bilhão) para Adjunta da Secretaria de Articulação Política (que tem o menor orçamento, R$ 191.204,00), e o pedido de demissão de Amanda Rodrigues (ex-Finanças), foram considerados normais pela deputada, para quem João Azevedo precisava colocar sua marca no governo.

Foi quando Nilvan Ferreira insistiu na Operação Calvário e seus impactos, que o clima começou a mudar. Estela disse que na Paraíba está se prendendo para conseguir delações, a exemplo do que fez a Lava Jato.

O jornalista quis esclarecer se ela estava acusando o Gaeco e se temia a delação de Livânia Farias. Respondeu acusando-o de ter sido investigado por fraude na atividade de lojista. Ele disse que foi vítima de perseguição do governo e que provou na Justiça sua inocência.

“Não peguei um centavo do poder público, ao contrário dos acusados na Calvário”, disparou Nilvan. Estela, que no início da semana disse que o jornalista Thiago Moraes era “do esgoto”, após o ataque avisou que a entrevista estava encerrada.

Se Estela, que foi considerada calma e do diálogo, mudou, a conclusão é: a Calvário mexe, e muito, com os nervos dos políticos. #Política

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