Alvo de conversa vazada e publicada pelo site The Intercept Brasil, o procurador da República, Deltan Dallagnol, se defendeu por meio de vídeo postado no Twitter nesta tarde de segunda, 10. Em cinco pontos, o procurador afirma que é “natural” que procuradores conversem com juízes. Para ele, o que se deve verificar é se é “conluio e quebra de imparcialidade”. Também diz que as provas do caso triplex, que mandou para a prisão o ex-presidente Lula, são “robustas” e referendadas por 9 julgadores de três instâncias.
Acrescenta que, sobre as críticas que a força-tarefa teria feito na conversa reproduzida pelo Intercept ao fato de a Justiça ter autorizado uma entrevista de Lula, Deltan alega que “prisão em regime fechado restringe o direito de se comunicar com a imprensa”. Diz ainda que é “teoria da conspiração” imaginar que a operação Lava Jato tenha motivações político-partidárias. O procurador conclui que, “mesmo não reconhecendo a fidedignidade dessas mensagens, nós reconhecemos que elas podem gerar um desconforto em alguém”. #Política
Como coordenador da Lava Jato em Curitiba, venho prestar esclarecimentos à sociedade sobre os recentes ataques à força-tarefa: https://t.co/UjGIK0dRxb
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) June 10, 2019
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