DIAS MELHORES VIRÃO: Acaba o confinamento em Wuhan, primeiro epicentro da Covid-19

Mulher usando máscara gesticula em uma rua de Wuhan, na China — Foto: Hector Retamal/AFP

O confinamento que serviu como modelo para países que combatem a Covid-19 no mundo acabou depois de 11 semanas: as autoridades da China passaram a permitir, nesta terça-feira (7) que os moradores de Wuhan possam sair e entrar na cidade pela primeira vez desde o início da pandemia.

Os 11 milhões de residentes podem sair sem autorização especial, mas precisam ter um aplicativo de telefone que carrega dados a respeito de sua saúde e de controle de seus movimentos, para checar se eles não estiveram em contato com uma pessoa infectada.

Houve um espetáculo de luzes para marcar a ocasião.

As pontes, túneis e outas vias da cidade tiveram trânsito, e centenas de pessoas tomaram trens e pegaram voos para sair da cidade.

Primeiro epicentro da doença

A maior parte das mortes que aconteceram na China foram nessa cidade, mas os números diminuíram –nesta terça-feira (7), não houve nenhum óbito pela Covid-19.

Durante os 76 dias de confinamento, os moradores de Wuhan só podiam sair de suas casas para comprar comida ou fazer tarefas absolutamente necessárias. Alguns podiam sair da cidade, mas só se tivessem documentos que provassem que isso era imprescindível e que eles não representavam um risco à saúde de ninguém.

Outras regiões da província de Hubei, onde fica Wuhan, puderam começar a sair há três semanas, desde que pudessem provar que não estavam infectados.

Situação na China

O país asiático, onde o novo coronavírus, o Sars-Cov-2, surgiu no fim de 2019, informou sua primeira morte por Covid-19 no dia 11 de janeiro. Desde então, registrou 3.331 óbitos.

Porém, o número diário de mortes está caindo há semanas e na segunda-feira (6) ocorreu apenas uma morte.

Nesta terça-feira, não houve nenhuma.

Os novos casos de contágio na China continental também têm caído desde março, mas o país enfrenta uma segunda onda de infecções provocada por viajantes que chegam do exterior. Apenas nesta terça foram confirmados 32 novos casos de contágio desse tipo. A Comissão Nacional de Saúde afirma que o país registra mil ‘casos importados’.

Foram registrados 30 novos pacientes assintomáticos, o que eleva o total de infectados no país a 1.033.

O levantamento da universidade americana Johns Hopkins aponta que o novo vírus já atingiu 1,3 milhão de pessoas e já deixa 74,8 mil mortos. #Cotidiano

G1

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