A Festa da Luz ainda é uma tradição. E dessa tradição, a circulação do jornalzinho – ou de jornais satíricos – é outra tradição que vem sendo preservada. Na primeira noite, eu recebi um exemplar do Jornal “O sarcástico”, do editor-geral Raminho Talisbã. Adianto que a edição deste ano se superou em comparação às edições anteriores. Ontem, durante a festa, eu apenas folheei. Hoje, fiz a leitura das notinhas durante meu café da manhã.
“O sarcástico” deixou de ser um jornalzinho de quatro páginas e ganhou robustez. Mantém a tradição das páginas em preto e branco, mesclando com a publicidade colorida – necessária para custear o trabalho da equipe. No entanto, o mais importante para mim é o conteúdo. E a edição desse ano não economizou na criatividade e no humor, características de um jornal de festa, e tudo dentro das regras gramaticais, como convém a um ‘jornalístico’.
Mais uma vez fui destaque nas páginas de “O sarcástico”. Ganhei uma notinha engraçada, baseada, talvez, nas minhas críticas ao governo Lula. Na interpretação do jornal, sou um cidadão de direita (risos). Mas “O sarcástico”, como a maioria das redações, traz um texto alinhado com a esquerda – Raminho, que o diga kkk… Quer saber? Sou alguém que torce pelo Brasil.
Se você não garantiu seu exemplar, procure o Raminho Talisbã e garanta já a edição desse ano. Vale a pena ler! E aos que investiram nesse projeto, continuem investindo numa tradição que tem quase 30 anos – vocês estão sendo vistos durante a leitura. Parabéns aos editores! Vida longa ao ‘Sarcástico’. #Opinião
