Nesta segunda-feira (02), o prefeito de Guarabira (PB) Marcus Diogo (PSDB) anunciou a contração de uma empresa de limpeza urbana, terceirizando o serviço. Segundo o gestor, essa nova etapa vai garantir uma cidade “mais limpa e mais organizada”. “Limpeza sem parar”, disse o chefe do Executivo municipal, na cidade onde “o trabalho que não para”.
Se a limpeza parou ou não, em vários pontos do município a coleta não foi feita. O vereador Ramon Menezes, por exemplo, compartilhou em seus storys, imagens do lixo acumulado em Guarabira. Da mesma forma, o vereador Renato Meireles, também de oposição, postou um vídeo no feed mostrando muito lixo na ‘feira da galinha’, principal que dá acesso ao centro.
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Uma publicação compartilhada por Renato Meireles 💪🏻 (@renatomeirelesoficial)
Ainda segundo a oposição, houve corte de gratificações dos garis. A terceirização do serviço, no entanto, poderá custar aos cofres públicos R$ 14 milhões de reais em 30 meses, sem contar um empréstimo de R$ 2 milhões para compra de caminhões compactadores.
Em síntese, a gestão de Marcus Diogo terceirizou o serviço de limpeza urbana prometendo “uma cidade mais limpa e organizada” e Guarabira amanheceu tomada pelo lixo. A coleta parou, prefeito?
Conforme matéria institucional, a empresa “ficará responsável pela coleta domiciliar (residencial e comercial) e industrial, capinagem, varrição, desinfecção e higienização dos mercados públicos e feiras livres.”
Agora, portanto, o povo deve cobrar ainda mais a prestação eficiente desses serviços de limpeza urbana. E se comprometer também – afinal, cidade limpa é um compromisso de todos. E se não funcionar? Pelo menos o prefeito terá uma empresa para culpar… Né?
A contratação de uma empresa, realmente, pode ajudar na limpeza urbana, quando a coleta vem sendo feita mesmo sem o número suficiente de agentes de limpeza. Mas também pode revelar incapacidade administrativa – na “cidade do trabalho”, por exemplo.
Como disse um amigo meu, a gestão “lascou os garis. O sistema é bruto”. Demais! #Opinião