A jornalista paraibana Rachel Sheherazade, que foi dispensada pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) por mensagem de e-mail trinta dias antes do fim do seu contrat, afirmou que foi perseguida por “não compactuar com o bolsonarismo” e que por isso teve a “sua cabeça” pedida pelo empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan e forte parceiro comercial da emissora do comunicador Sílvio Santos.
Ao site da Istoé, a jornalista destacou, recentemente, uma entrevista concedida pela jornalista que, por sua vez, afirmou estar com a “consciência muito tranquila” de ter alertado aos seus ouvintes e também aos seus seguidores nas redes sociais “sobre o perigo que seria a eleição de mais um populista. Fui muito perseguida antes, durante e após a campanha de 2018 exatamente por não compactuar com o bolsonarismo ou qualquer outra ideologia que se assemelhe ao fascismo”, enfatizou.
Segundo a paraibana, a liberdade de opinar que possuía ainda no início do seu contrato na Casa, foi sendo minado pouco a pouco por determinados patrocinadores que não concordavam com a sua opinião fato que, consequentemente, diminuiu drasticamente o seu poder de fala e conduziu a situação ao encerramento do contrato.
Rachel Sheherazade foi contratada menos de um dia após anunciar sua saída em definitivo do SBT. Agora, a jornalista faz parte da equipe do Portal de Notícias Metropóles, onde, através de plataformas digitais, irá ancorar um programa de entrevistas e debates. #SintoniaFina
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